quarta-feira, julho 22, 2009

34 anos depois...

Há 34 anos atrás, num dia de muito sol e calor (ao contrário de hoje), cheguei a este mundo!



Parece que tive um nascimento envolto em azáfama e stress e se calhar é por isso que ainda hoje a minha vida é pautada por turbilhões de stresses e correrias.



Quando a minha mãe deu "toque de partida" para o hospital o meu pai no percurso até lá decidiu acender um cigarrito (a intoxicar-me desde o ventre materno!) e tal era o nervosismo de pai jovem e de 1.ª viagem que como quem deita um fósforo pela janela deitou o seu isqueiro de estimação, um Ronson, e que até hoje, 34 anos depois, me "culpa" de ter perdido.



A minha mãe coitada, passou as "passas do algarve" e ainda "comeu o pão que o diabo amassou" para me parir, mas eu também tinha tamanho de leitãozinho!



E para comemorar o meu pai ainda se "enfrascou" como manda a tradição!!!



Afinal não é todos os dia que se tem uma filha Linda e Loira como eu, não é?



Escusado será dizer, que fui o Ai Jesus lá de casa, ou não fosse a 1.ª filha, neta, sobrinha, etc e tal...



Dizem as más linguas que era um bocadito mázinha, que me portava mal, que só dormia de mão dada com o meu pai (ele queixa-se, mas se eu não dormisse de mão dada com ele ia dormir com quem?) e era obcecada pela minha avó Gina.



Passados estes anos todos tenho que admitir que tenho sido feliz, uns dias mais que outros, mas feliz.



Construi coisas importantes, criei laços com uns e reforcei com outros!



Não sou de muitos amigos mas os que tenho acompanham-me quase desde que nasci.



Obrigado Hugo, João, Têre e Luis (mano) por me acompanharem nesta vida desde que nascemos, vocês mesmo longe são o Cais da minha Embarcação, porque é lá que ela pára sempre que precisa de reforços...



E depois outros amigos que arranjei mais tarde também muito especiais, alguns que já me conhecem há algum tempo, outros acabados de chegar e até alguns recuperados do passado.



Os meus pais, avós (que ainda tenho a sorte de ter quase todos), tios e restante familia que lá me tem sabido aturar, mesmo com o meu mau feitio.





E depois o Renato, a quem faço a vida negra (e ele a mim), mas que lá me atura com toda a sua paciência e quando eu não grito é capaz de pensar que estou doente ou que lhe vou pedir alguma coisa!!! (eu não sou nenhuma chantagista, menino)





E o melhor de tudo que construi até hoje, que foram as minhas meninas (às vezes, muitas vezes, eu grito com vocês riquezas, mas vocês são o mais importante na minha vida).





E como diz o meu amigo recuperado do passado, não estou mais velha estou é mais experiente!





Na verdade, gosto mais de quem sou hoje, e nem sei explicar porquê! (há excepção de umas estrias e uns pneus irritantes que não há abdominais que eliminem...)




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